
A propósito da republicação da "Viagem ao fim da Noite", que referi aqui, o «Ípsilon» dedica hoje duas páginas a este mestre das letras francesas, que incluem a curiosa história de quando António Lobo Antunes, ainda adolescente, escreveu a Céline e este lhe respondeu. Não resisto a repoduzir aqui a opinião do escritor português sobre a escrita de Céline: "Aquilo é tudo uma novidade visceral. Mas depois o que é que o Eduardo [Prado Coelho] dizia? Que a sua prosa era viscosa, que aquilo era uma coisa horrorosa, nojenta quase comparada a fezes ou a tripas. Não é nada disso. Aqueles livros, toda a obra dele, mesmo os grandes delírios finais, em que ele já estava diminuído, são epopeias líricas."
Mas há uns anos o Lobo Antunes já consagrado, quando inquirido sob a influência de Céline na sua obra, disse desdenhosamente: "esse (sic) escrevia sempre a mesma coisa".
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Mas o que é que o EPC percebia de literatura? Ou mesmo o Lobo Antunes? Tem uma colecção onde recomenda dois ou três clássicos, é verdade.
ResponderEliminarTenho que ler isso.
ResponderEliminarO Nonas disponibilizou isso:
ResponderEliminar- «De pesadelo em pesadelo com Céline até ao fim da noite, por José Riço Direitinho»
- «Quando Lobo Antunes escreveu a Céline, por Isabel Coutinho»